quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Diabetes - ideias para o café da manhã

 Ideias para o café da manhã

 

Cardápio

Substituições

#1

200 ml de iogurte desnatado

1 porção de fruta (por exemplo: 1/2 mamão papaia ou 1 banana prata ou 8 morangos)

1 colher (sopa) farelo de aveia ou farinha de linhaça

 

 

 

 

 

#2

1 xícara de café ou mate caseiro

1 fatia de pão de forma integral

2 fatias de queijo minas padrão

 

 

 

 

 

#3

1 limonada caseira

1 crepioca (1 ovo batido com 1 colher [sopa] tapioca + 1 colher [chá] chia + queijo minas padrão picado)

 

 

 

 

 

#4

1 abacate amassado com azeite e sal a gosto

1 ovo mexido

1 torrada integral

 

 

 

 

 

#5

1 fruta (meio mamão-papaia ou melão ou morangos ou banana) com aveia em flocos, farinha de linhaça ou chia e iogurte natural sem açúcar.

 

 

 

 

 

#6

1 omelete com sementes (como linhaça, chia ou quinoa)

1 fruta.

 

 

 

 

 

#7

1 Iogurte com frutas e chia, linhaça ou aveia

 

 

 

 

 

#8

1 crepioca recheada com queijo minas ou meia-cura

1 porção de fruta com chia ou linhaça

 

 

 

 

 

#9

2 fatias de pão de forma integral

1 fatia de blanquet de peru

1 fatia de queijo branco

1 colher de chá de requeijão light

 

 

 

 

 

#10

1 copo de iogurte desnatado

1 punhado de morangos

cubos de gelo

 

 

 

 

 

#11

1 maçã picada

1 colher de sopa de aveia

1 colher de chá de canela

 

 

 

 

 

#12

1 omelete (1 xícara de almeirão, 1 tomate picado, 1 colher de sopa de azeite, 2 claras, 1 colher de sopa de leite desnatado, ervas frescas a gosto, pitada de sal)

 

 

 

 

 

#13

1 punhado de amêndoas picadas

1 kiwi picado

2 colheres de queijo cottage

 

 

 

 

 

#14

200 ml de chá verde

2 fatias de pão integral

1 colher de sopa rasa de requeijão light

1 banana

 

 

 

 

 

#15

Sanduíche Bauru (2 fatias de pão de forma integral com queijo branco light, tomate e orégano, 1 tangerina)

1 copo de leite desnatado com café

 

 

 

 

 

#16

1 copo de leite desnatado

½ banana + 1 colher de sopa de aveia em flocos

1 pão francês integral.

3 fatias de blanquet de peru

 

 

 

 

 

#17

1 xícara de café

1 pão francês integral na chapa com pouca manteiga

1 copo de iogurte desnatado

½ maçã picada + 1 colher de sopa de granola diet

 

 

 

 

 

#18

1 copo de suco verde (1 xícara de couve, 2 fatias médias de abacaxi, sementes de chia, folhas de hortelã)

2 fatias de pão integral

2 fatias de queijo frescal

 

 

 

 

 

#19

2 ovos

pitada de sal

ervas a gosto

2 torradas integrais

 

 

 

 

 

 

domingo, 31 de julho de 2022

Discussão sobre fake news - as fake news em sala de aula - EF09LP01A - EF69LP06

 

Discussão sobre fake news

 

1. Ao tomarmos ciência de um conteúdo divulgado, devemos sempre verificar indícios que existam (em cada notícia ou informe publicitário) para que seja possível distingui-los.

 

2. As notícias classificadas como fatos trazem títulos mais sérios e objetivos. Usam linguagem mais formal – mesmo que haja um pouco de apelo[1].

 

3. As notícias classificáveis como mentiras trazem títulos inusitados e improváveis. São notícias inventadas e repassadas adiante sem o mínimo senso de responsabilidade.

 

4. Uma dica é verificar se há o intuito de alarmar as pessoas[2]. Atualmente este tipo de notícia é chamado de fake news[3] (termo em inglês, cujo significado é “fake (falso) e news (notícias)”.

 

5. As notícias do tipo sensacionalista também podem trazer títulos inusitados e até divertidos, despertando a dúvida para o que de fato aconteceu. Essas notícias, em geral, não têm relevância social e são elaboradas exclusivamente para chamar atenção do público. Podem ser notícias criadas a partir de outras e podem levar ao engano. Em alguns casos, ao ler o texto da notícia na íntegra, será possível entender melhor o acontecimento[4].

 

6. A diferença entre as fake news e as notícias sensacionalistas é que a primeira é falsa.

 

7. Por fim, há os informes publicitários, que têm um apelo diferenciado junto ao público. Eles trazem informações nas “entrelinhas” e nas imagens veiculadas junto ao texto[5]. Chama nossa atenção os efeitos de sentido provocados pelas rimas, imagens, escolhas de palavras, verbos no imperativo e outros recursos utilizados com muita precisão pelos publicitários.

 

8. Muitas vezes, não podemos nos basear apenas nos títulos para dizer se a notícia é verdadeira ou falsa. Com acesso à internet, podemos pesquisar em portais de notícias reconhecidamente sérios, comparar os textos e ter criticidade para determinar se os fatos são verídicos.

 

9. O jornalismo comprometido com a realidade dos fatos é exercido por empresas e pessoas que se identificam, que têm endereço conhecido e que são, portanto, passíveis de responder pelas informações prestadas. Normalmente, veículos e pessoas que atuam com informações duvidosas têm dados imprecisos ou ausentes a seu respeito – o que dificulta a aplicação de sanções no caso de prejuízos advindos da sua atuação.

 

10. Atualmente, também é possível perceber que algumas notícias falsas são patrocinadas por uma entidade ou uma pessoa cujos interesses se coadunam com a divulgação da notícia. Trata-se de uma situação que também merece nossa atenção e nossa reflexão: “Quem está pagando por essa notícia?”, “Por que eu tive acesso a essa notícia?”, “Quem se beneficia com ela?”.

 

Então, quando não estão muito claras as informações acerca do autor ou do responsável pela notícia ou quando parece que uma notícia tem um determinado viés, devemos desconfiar da qualidade das informações e, mais importante, devemos nos abster de repassar essas informações – uma vez que nossa divulgação pode contribuir para a configuração de um crime.

 

Fonte: https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/4ano/lingua-portuguesa/fake-news-como-trabalhar-em-sala-de-aula/2926 - Adaptado por Prof. Jorge de Lima. EM PCM. PMI. Agosto/2022



Notícias interessantes:


Link 1


Cada postagem verdadeira atinge, em média, mil pessoas, enquanto as postagens falsas mais populares atingem de mil a 100 mil pessoas

Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/tecnologia/2018/03/08/interna_tecnologia,664835/fake-news-se-espalham-70-mais-rapido-que-noticias-verdadeiras.shtml


Link 2


Os principais meios para cair nas fake news são as redes sociais, como WhatsApp e Facebook, onde, em média, um terço dos latino-americanos confiam nessas plataformas online para se informarem.

Disponível em:
https://canaltech.com.br/seguranca/brasileiros-nao-sabem-reconhecer-fake-news-diz-pesquisa-160415/




[1] No nosso exemplo, sobre o personagem Lórax, a própria manchete informa que essa é uma informação parcialmente verdadeira.

[2] No caso do nosso exemplo, sobre a vacina de febre amarela, verifica-se ser impossível que as 40 milhões de doses aplicadas estavam envenenadas.

[3] No caso do nosso exemplo, classificamos a notícia da morte do Luan Santana como fake news, pois é mentira que o cantor tenha morrido, sendo possível notar o subtítulo (“xará do cantor…”) e constatar a ambiguidade premeditada (portanto, também poderia ser considerada como notícia sensacionalista).

[4] No caso do nosso exemplo, sobre o aluno supostamente expulso por ter chulé.

[5] No caso do nosso exemplo, sobre o abacaxi como prêmio para quem não votar com seriedade.














terça-feira, 10 de março de 2020

Como fazer um portfólio


O portfólio é o currículo do artista, mas, a exemplo de muitos currículos, não deve trazer tudo o que a pessoa andou fazendo pela vida afora. Deve ter foco e apresentar as informações que são apropriadas para as atividades artísticas do autor. 

Seguem, abaixo, algumas dicas encontradas na internet.

Breve biografia e apresentação O portfólio contém os dados pessoais do artista (incluindo meios de contato, sites e blogs), uma breve biografia (algo em torno de um parágrafo) com informações sobre a formação do artista (títulos, como graduação, mestrado e doutorado), bem como principais exposições e eventos dos quais participou (além de prêmios, quando for o caso), e a seleção de documentos que compõem a amostra da produção artística. Além disso, é interessante incluir uma sucinta apresentação conceitual de sua produção, isto é, uma breve introdução ao seu trabalho, apontando as perguntas, inquietações, questões, conceitos, campo de interesses, linguagens e metodologias nele presentes. Essa apresentação deve ser clara e convidativa, de modo que pessoas que não conhecem o seu trabalho possam entender do que se trata e se sintam convidadas a explorá-lo mais. Não precisa incluir fotografias pessoais ou da fisionomia do artista para fins de identificação.

Descrição e ficha técnica dos trabalhos. A seleção de produções  pode ser organizada para elencar um trabalho por página, definindo-se uma ou mais imagens para ilustrar cada obra. Há produções que não geram qualquer tipo de imagem como produto. Nesses casos, podem ser feitas a contextualização e a descrição mais detalhada do trabalho. Além da imagem (que pode ser uma reprodução ou um registro da obra), cada trabalho deve apresentar sua ficha técnica, isto é: título, ano de realização, linguagem ou técnica, materiais, dimensões e local de realização (quando for o caso, ou seja, quando tais informações forem relevantes para o entendimento da proposta). É interessante incluir um breve texto explicativo sobre cada obra (algo em torno de um parágrafo). Dependendo da natureza de cada trabalho (ou seja, do que a própria produção demandar) e do enfoque escolhido pelo artista, esse texto explicativo poderá privilegiar o processo que dá corpo à proposta, a atitude que está no seu percurso de criação, uma descrição mais formal da obra ou mesmo uma reflexão mais conceitual sobre o trabalho. Quando a proposta envolver colaboradores, é fundamental creditá-los também. Caso o autor das fotografias não seja o próprio artista, elas também necessitam de crédito (no canto das imagens, de modo sutil). 

Linha de atuação do artista. É fundamental que o portfólio esteja coerente, formando um conjunto potente de trabalhos, tenha uma linha de atuação evidenciada, com breves explanações sobre cada proposta, bem como com uma reflexão geral apresentada sobre a produção do artista, para que forneçam elementos que a contextualizem conceitualmente.



Vale a pena ter uma versão impressa e uma versão digital do portfólio (que pode ser montada em um blogue).

Neste outro endereço, tem outras ótimas dicas: https://belas.art.br/como-elaborar-um-portifolio-artistico/. Neste vídeo, também  https://www.youtube.com/watch?v=lXML-rnusk4&feature=youtu.be. Também vale muito a pena ver este: https://pt.wikihow.com/Montar-um-Portf%C3%B3lio-de-Arte.


sábado, 14 de dezembro de 2019

Gêneros da literatura infantil

Muito boa e muito útil a página da RONIZE ALINE. Ela é escritora, crítica e consultora literária. Suas dicas ajudam escritores a desenvolverem seu potencial criativo rumo a uma carreira literária. No link abaixo, um importante resumo dos gêneros da literatura infantil.


http://www.ronizealine.com/2015/10/quais-sao-os-generos-da-literatura-infantil.html

terça-feira, 22 de outubro de 2019

“A estranha passageira”, texto de Stanislaw Ponte Preta adaptado para alunos do sexto ano do ensino fundamental


Escola Municipal Profa. Dalva Dati Ruivo
Disciplina de Língua Portuguesa

“A estranha passageira”
Stanislaw Ponte Preta

– O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de voo – riu nervosinha, coitada.
Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se ia minha oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e fiz o bacana, respondendo que eu estava às suas ordens.
Madame entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e arrumar todos aqueles pacotes. Depois, não sabia como amarrar o cinto e eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura.
Finalmente, estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula:
– Para que esse saquinho aí? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo.
– É para a senhora usar em caso de necessidade – respondi baixinho.
Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou:
– Uai... Fazer as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro?
Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes parecesse mais um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.
O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:
– Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela?
Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência; isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela.
Madame sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.
Foi quando madame deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a paisagem) e gritou:
– Puxa vida!
Todos olharam para ela, inclusive eu. Madame apontou para a janela e disse:
– Olha lá embaixo.
Eu olhei. E ela acrescentou:
– Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... O pessoal lá embaixo até parece formiga.
Suspirei e lasquei:
– Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou voo.

Preta, Stanislaw Ponte. “Garoto linha dura”. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.
Adaptado por Prof. Jorge de Lima. Outubro de 2019. EF6LP.